terça-feira, 15 de junho de 2010

Redes Sociais Ampliam Poder dos Consumidores




O hábito de relatar experiências mal sucedidas com produtos e serviços oferecidos pelas empresas tem sido uma tendência crescente no mundo da web, principalmente com o advento das grandes redes sociais. Consumidores insatisfeitos, quando não alcançam resultados das queixas expostas ao serviço de atendimento convencional das empresas, utilizam as redes sociais como uma espécie de Procon Virtual, e fazem questão de tornar o assunto público. Como muito bem aborda o professor de comunicação da PUC-RS, Marcelo Träsel, aquela velha idéia de que um consumidor insatisfeito fala mal para dez conhecidos foi reconfigurada no meio virtual, e hoje permite que uma determinada crítica se espalhe para centenas, milhares e até milhões de pessoas. Além disso, as críticas não se perdem no ar, como numa conversa, elas ficam arquivadas indefinidamente na web.

Dessa forma torna-se cada vez mais recorrente a manifestação de consumidores que através de comunidades no Orkut, comentários no Twitter e postagem no You Tube, pressionam as empresas exigindo seus direitos. Um exemplo desse uso ocorreu em 2008 com o cantor canadense Dave Caroll. Durante uma viagem pela companhia aérea United Airlines para os EUA, Dave teria visto seu violão sendo jogado de um lado para o outro pelos carregadores de bagagem da empresa. Chegando ao seu destino percebeu que um de seus violões no valor de US$ 3.500 foi danificado. Dave então, recorreu a companhia na expectativa de ser ressarcido, mas foram nove meses de reclamações e o pedido foi negado. Em resposta, o cantor gravou a música "United Breaks Guitars" e espalhou pela rede. O vídeo foi alvo de milhões de acessos, 40 milhões só nos primeiros dez dias no You Tube. Houve centenas de comentários no Twitter e na página não-oficial da empresa no Facebook, além de notícia em jornais e canais de TV. O protesto atingiu de forma negativa a imagem da companhia e rendeu ao cantor Dave Caroll ampla visibilidade e uma guitarra nova, fornecida pelo fabricante.

Esse exemplo só reforça o grande potencial da internet em transformar as relações sociais, se configurando como uma das grandes responsáveis pela modelagem de uma nova geração de consumidores que deixam de lado o comportamento ingênuo e se mostram mais bem informados de seus direitos, menos passivos e exigindo cada vez mais das empresas.

Fontes
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1325955-9356,00-AUTOR+DE+HIT+CONTRA+EMPRESA+AEREA+DA+DICAS+PARA+RECLAMAR+NO+YOU+TUBE.html
http://blog.sismoweb.com.br/o-caso-dave-carroll-united-airlines/

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Hermanos criam site e perfis em redes sociais para "secar" o Brasil na Copa do Mundo.


Os argentinos, na tentativa de “secar” a seleção brasileira, criaram um site, que tem até um perfil no Twitter e no Facebook. Com título “Hagamos que Brasil juegue más lento” (“Façamos com que o Brasil jogue mais devagar”), incentiva os usuários do país a “alentar”, palavra que significa “reduzir a velocidade do jogo de um time, uma expressão que vem do latim e que será usada pela primeira vez nesta Copa”.

Segundo o AlentemosBrasil.com.ar, os maiores “alentadores” são os hermanos Tevez e Riquelme, que vão secar nossos jogos e mandar a seleção brasileira mais cedo para casa.
De acordo com o site, a tática já está funcionando, pois Dunga deixou fora do Mundial três jogadores históricos da seleção brasileira, como Ronaldhino (desse jeito mesmo se referem no site), Ronaldo e Adriano. E afirmam “Só bastou alentarmos um pouco para diminuir a energia desses homens e deixá-los sem o Mundial. Agora, vamos [alentar] toda a equipe para que o Brasil volte lentamente ao Brasil.”

Entre as dicas que os argentinos dão para alentar melhor, o site sugere músicas, como “Que lento está o Brasiu” (escrevendo o nome Brasil de forma errada assim mesmo), yoga, papéis de parede e até dois vídeos: um que prova "cientificamente" que o alento funciona e outro mostrando que "Xuxa foi mandada para lá para alentar o país".


O R7 lançou uma enquete sobre o tema:

Você acha que secar pela internet dá certo?


Fonte:

http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/argentinos-criam-site-e-perfil-no-twitter-para-secar-o-brasil-20100611.html


domingo, 13 de junho de 2010

Twitter chega a marca dos 2 bilhões de posts por mês


Dados apontam a crescente adesão que se tem tido o Twitter. Dick Costolo, vice-presidente de operações do twitter, afirma que a cada dia uma média de 135 mil pessoas se registram na rede – não podendo, no entando, afirmar quantos desses perfis são falsos ou se tornam inativos depois de algum tempo. O Brasil já é o 2º colocado na escala mundial com 10 milhões de perfis, atrás somente dos Estados Unidos que correspondem a mais da metade das contas criadas.

Costolo declarou que cerca de 65 milhões de twitts são enviados por dia, dando uma margem de 1,9 bilhões de posts por mês. Uma pesquisa realizada pelo site Royal Pingdom para saber a quantidade de mensagens postadas na rede, também constatou o mesmo valor de 2 bilhões de twitts. No começo de 2008, o Twitter atingiu o primeiro bilhão de posts, e há pouco mais de duas semanas foram registrados mais de 15 milhões de twitts no total.

Não há dúvidas de que o Twitter está caminhando para se tornar a rede social mais acessada.

Fonte

http://www1.folha.uol.com.br/tec/747466-twitter-tem-2-bilhoes-de-mensagens-por-mes.shtml

http://www.rnw.nl/portugues/article/twitter-cresce-a-passos-largos

Adidas utiliza redes sociais como estratégia de campanha para a Copa do Mundo


A empresa alemã Adidas resolveu inovar em sua campanha para a Copa do Mundo deste ano, com a utilização de redes sociais como forma de divulgação. A campanha, iniciada em 2009, continua somente na internet e é apresentada num formato de trailer. No "filme", o jogador Zinedine Zidane escala o seu time com 32 jogadores, cada um representando seu país na grande jornada da Copa. O conteúdo do vídeo promocional pode ser visto no Youtube e no Facebook, e se utiliza de estratégias de interatividade com o público, através de várias ações nas redes sociais e de aplicativos no site oficial da Adidas.

Dessa forma, percebemos a estratégia da empresa que cria uma expectativa num vídeo que pressupõe uma continuidade, continuidade esta que se estabelece enquanto relação com o público por meio das redes sociais, através de história em quadrinhos, aposta nos duelos entre jogadores, dentre outras ações. É interessante notarmos o grande alcance aí pretendido, sobretudo pela proposta de interatividade, com a utilização de mecanismos diversos para a publicidade da marca, num momento bastante propício.

Fonte:


Confira o vídeo:

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Bangladesh Suspende o Bloqueio ao Facebook


Depois de ter bloqueado temporariamente o acesso dos internautas bengalis ao Facebook, devido a publicação de caricaturas ligadas ao profeta Maomé e avaliadas como ofensivas pela religião islâmica, o governo de Bangladesh anunciou nesse domingo a suspensão da decisão, após a rede social ter concordado em remover as imagens.
Embora o motivo da proibição tenha sido declarado inicialmente por conta da exposição de conteúdos anti-religiosos, que também levou o Paquistão a suspender o acesso ao Facebook durante 10 dias, a iniciativa do bloqueio em Bangladesh teria surgido principalmente após a publicação de imagens satíricas e maliciosas envolvendo duas líderes políticas do país, Hasina, a Primeira Ministra, e Khaleda, líder da oposição.
Durante o bloqueio, há um pouco mais de uma semana, as ruas da capital estavam divididas entre membros de grupos religiosos, contra o Facebook, e protestos de estudantes da Universidade de Daka, a favor do livre acesso a rede social. O Facebook estava bloqueado, mas o Twitter funcionava normalmente e os usuários não pararam de twittar. É o que revela uma matéria da Global Voices Online.

taslimanasreen: O bloqueio é contagioso!? O Paquistão baniu o Facebook! Agora Bangladesh!

julu_vai : O governo em Bangladesh, ao fechar o Facebook por sua própria raiva, está causando um incômodo desnecessário a milhões. Onde está minha liberdade de expressão?

kowsheek: Finalmente o governo percebeu que o Facebook é perigoso para a saúde da Primeira Ministra. #bangladesh

DarthShayan: Pessoas de #Bangladesh precisam tomar partido. Nós sempre deixamos a política nos dominar. Bangladesh não é uma democracia com liberdade?

Na mesma matéria o blogueiro Aminul Islam Sajib, compartilha da mesma opinião, contra a ação do bloqueio, e afirma: - “O governo poderia realizar as ações necessárias para remover esses conteúdos. Em vez disso, eles estão nos bloqueando por vontade própria e tentando nos fazer entender que o motivo é outro”.
Tudo isso nos revela a distância que a utopia das redes democráticas, livres e antiestatais ainda tem a percorrer, mas sem perder de vista que essa nova era das redes são vividas dentro de um universo cada vez mais próximo do real.

Fontes:
http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/noticias/bangladesh-restabelece-acesso-ao-site-facebook-566897.html

http://pt.globalvoicesonline.org/2010/06/07/bangladesh-facebook-bloqueado-temporariamente/

domingo, 6 de junho de 2010

Tweets referentes aos presidenciáves atingem cerca de 5 milhões de twitteiros


Segundo o levantamento da empresa E.Life, pedido pela equipe do G1, em uma semana – de 25 a 31 de maio – os tweets que se referiam aos três principais pré-candidatos à presidência da republica, atingiram potencialmente até 5 milhões de usuários. Até à tarde da ultima quarta-feira (2), a página de Dilma no Twitter tinha 73.397 seguidores; a de Serra, 244.091; e a de Marina, 55.290. Número de seguidores dos candidatos no microblog pouco influenciou no total de citações que se tornou acessível aos milhares de usuários. O que realmente promoveu o grande alcance dos posts foram os comentários variados sobre os mesmos e os re-tweets.
Sobre Dilma Rousseff do PT, os posts no microblog atingiram quase 1.747.000 twitteiros no período avaliado. Mensagens em que o assunto era José Serra do PSDB chegaram a um estimado numero de 1.580.000 usuários, enquanto aqueles que citavam Marina Silva do PV atingiram 1.630.000 perfis.
A pesquisa da E.Life (a maior, em território brasileiro, especializada em gestão de mídias sociais) evidencia que muitos usuários que postam sobre o assunto repetem a temática, ou seguem mais de um candidato, e o número concluído pelo trabalho contabiliza essas repetições.
O que pôde ser observado não só pela E.Life, mas também pelo Ibope Mídia, que produziu uma pesquisa de mesmo teor no período de 24 de abril a 24 de maio, foi exatamente, que os internautas estão muito ativos no sentido de falar sobre os temas do noticiário que envolve os presidenciáveis; e que os re-tweets são constantes e de enorme alcance, mas que os twitteiros não são motivados a fazer ou responder as estimativas da corrida presidencialista.

Perfis analisados: @dilmabr, @joseserra_ e @silva_marina

Mais informações:

Palestra de Marcelo Tas retrata a importância das redes sociais no atual contexto da comunicação digital


O programa Diálogos Universitários recebeu, na última quarta-feira (dia 2/6), o jornalista Marcelo Tas (CQC) para uma palestra na Reitoria da UFBA, sobre "Redes Sociais: virtudes e efeitos colaterais na nova comunicação digital". Além do jornalista, o evento contou com a participação do Professor Doutor em Comunicação e Tecnologia da UFBA, André Lemos, da Gerente de Responsabilidade Social da Souza Cruz, Simone Veltri e da Diretora Presidente da Produtora Júnior da Faculdade de Comunicação da UFBA, Adriana Santos.

Quem esteve presente no evento conseguiu ter um panorama das mudanças que a comunicação digital proporciona, trazendo consigo noções de interatividade, velocidade, quantidade e mobilidade. Segundo Tas, as redes sociais configuram um papel importantíssimo nesse processo, pois evidenciam virtudes da era digital, como o seu aspecto colaborativo, a transparência, o seu caráter de atualidade e o fato de saber ouvir.

É interessante notarmos que essa última virtude, o saber ouvir, é uma das principais colaborações da comunicação da era digital, porque o fluxo das informações não se dá num único sentido, estabelecendo uma relação de reciprocidade entre os indivíduos. Essa nova forma de ligar as pessoas, através das chamadas redes sociais, promove uma interatividade, onde as pessoas possuem vínculos de acordo com interesses comuns, o que contribui para o aperfeiçoamento de assuntos ali veiculados, com a grande circulação de informações e opiniões, sobretudo quando passamos para uma dimensão mais abrangente, que envolve interesses de ordem pública e quando pode servir como estratégia de aproximação com clientes, no momento em que analisamos a sua influência no mundo empresarial, uma tendência que já foi bastante abordada aqui no blog.


Para maiores informações a respeito da palestra com Marcelo Tas, acesse:

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vocês dois seguem...


O que vocês acham de o Twitter ter o mesmo recurso, já existente no Orkut e no Facebook, no qual são expostos no perfil os amigos, ou, neste caso, “seguidos”, que você tem em comum com alguém? Pois, seguindo os passos das duas grandes redes sociais, essa ferramenta está sendo testada para ser incorporada ao serviço de microblog. Conforme informações do portal G1, o engenheiro Nick Kallen, da equipe do Twitter, tuitou que 10% dos usuários tiveram as informações em suas páginas iniciais por alguns minutos na noite desta última quarta-feira (2). A nova ferramenta vai aparecer na barra lateral de informações.

Como pode ser visto na imagem acima, a área "You both follow" ("Vocês dois seguem") aparece acima de "Following", que lista os perfis acompanhados pelo usuário. Somente seis avatares serão visíveis, mas por meio de um link abaixo da lista é possível ter acesso a todos os outros. Assim, quando a ferramenta for definitivamente lançada para todos os usuários, data que ainda não foi divulgada oficialmente, os tuiteiros poderão descobrir mais facilmente quais amigos e interesses têm em comum com outros tuiteiros e conhecer novos “laços” que ainda não conheciam.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"Quit Facebook Day" contribui para mudanças nas configurações de privacidade da rede social


O movimento "Quit Facebook Day", ocorrido no dia 31/05, conseguiu mobilizar 31 mil usuários a deixarem de utilizar o Facebook, cancelando suas contas na rede social. Com o objetivo de atingir uma grande quantidade de pessoas no protesto contra os problemas de invasão de privacidade ocorridos, a ação acabou repercutindo bastante, a ponto do criador da rede (Mark Zuckerberg) se pronunciar para dar explicações, dias antes da data marcada para o movimento.

De acordo com a matéria, as principais mudanças anunciadas por Zuckerberg são as seguintes: o usuário poderá alterar as configurações dos conteúdos veiculados por ele na rede, de acordo com o grau de proximidade que possui com as outras pessoas; o usuário não terá mais a necessidade de disponibilizar várias informações públicas; a diferença na maneira de administrar informações básicas e aquelas presentes no perfil do usuário; e o Facebook evitará que sites externos tenham acesso a informações do usuário.

Dessa forma, a mobilização das pessoas faz-nos pensar que algumas decisões podem e devem ser conseguidas através de medidas que externalizam a insatisfação com determinado tipo de serviço. Logo, a rede social tem que se adequar às necessidades e exigências de seus usuários, para não correr o risco de perder adeptos. Em um ambiente considerado como tão livre quanto a Internet, discussões que trazem à tona a temática da privacidade e do limite sempre existirão, sendo imprescindível o processo de adaptação ao feedback dos participantes, como também não perder de vista as questões éticas.


Fontes:


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Relacionamentos na web: também vem crescendo entre bancos e clientes.

-> Segundo FEBRABAM - Federação Brasileira dos Bancos, as pessoas estão fazendo mais uso de transações on-line. A internet vem transmitindo mais credibilidade e está se consolidando como o grande canal de relacionamento clientes-bancos. A Federação ainda divulgou que nos últimos anos o número de contas correntes apresentou crescimento semelhante ao número de contas de internet banking no país.

Gustavo Roxo, diretor de tecnologia da FEBRABAN, afirmou que: “Hoje, a pessoa entra no atendimento bancário e, ao mesmo tempo, já tem o internet banking" o que representou uma alta de 19% nos últimos três anos, só em 2009 cerca de 134 milhões de contas foram abertas, gerando automaticamente acesso aos próprios dados pela rede. Roxo, observou ainda que a pessoa jurídica, atualmente, é mais forte na utilização do internet banking do que a pessoa física. “É outra tendência. Entre 2008 e 2009, as transações via internet banking para pessoa jurídica cresceram 17,7%, enquanto para pessoa física, a alta foi de 14,4%”, disse.

Fonte:

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/05/web-e-maior-canal-de-relacionamento-de-bancos-com-clientes.html

Farmville faz novos parceiros graças a popularidade do Facebook

A produtora de games Zynga anunciou na semana passada a nova parceria com Yahoo – com isso, o Farmville deixa de ser um jogo dependente somente da rede social Facebook. Com a crescente popularidade do jogo e o baixo investimento que o site tinha para “abrigar” o Farmville, a produtora optou por difundir o jogo em outro site.

O Yahoo é o terceiro site mais acessado dos EUA, e o game Farmville estará distribuído por todo o portal, “incluindo updates na homepage e no serviço de e-mail.”Com o Yahoo, o jogo passa a ser exposto para mais de 600 milhões de pessoas.

Além das parcerias com o Facebook e com o Yahoo, o jogo pretende entrar no mundo real. Outra parceria feita foi com uma loja de conveniência, com filiais nos EUA e Canadá , onde os produtos comprados nela se converterão em prêmios no jogo.

Graças a notoriedade do Facebook, esses jogos acabaram se tornando famosos e virando grande fonte de entretenimento. O diretor geral da produtora, Mark Pincus, afirma que passa dos 35 milhoes de usuários que jogam os games, produzidos por eles, diariamente.

O faturamento dos jogos em redes sociais foi de US$ 336 milhões em 2009 para US$ 2,1 bilhões em 2012, segundo estimativas.

Fonte:

http://blogs.estadao.com.br/link/farmville-alem-do-facebook/



sexta-feira, 28 de maio de 2010

Novas Ferramentas de Análise de Redes Sociais


Acompanhando o crescente interesse do mundo corporativo em se inserir na dinâmica das redes sociais buscando a visibilidade de sua marca, o Ibope Midia e Ibope Nielsen lançaram no início desse mês um novo serviço de análise de redes sociais, através das ferramentas, BuzzMetrics e o VideoCensus.
Ambas, funcionam a partir de um vasto sistema de coleta de dados que segundo seus criadores devem ajudar as empresas a mensurar a posição de sua marca dentro desse universo das mídias sociais.

O BuzzMetrics permite identificar a partir de uma palavra-chave, quantas vezes empresas, marcas, produtos, campanhas e eventos foram citados em redes sociais, blogs, fóruns ou mesmo em conteúdos online de mídias tradicionais. E o seu grande diferencial esta na ampla cobertura da ferramenta, que entre as plataformas em língua portuguesa já são mais de 4,5 milhões de blogs, 70.000 fóruns e 50 milhões de comentários, permitindo extensas possibilidades de análise.
Já o VideoCensus é uma ferramenta direcionada para análise do desempenho de vídeos, através de critérios que envolvem o tempo médio assistido pelo espectador, os conteúdos mais acessados e o número de vezes que os vídeos são reproduzidos. Permitindo que agências de publicidade por exemplo, possam entender melhor como seu conteúdo é acessado para acompanhar campanhas, mensurar resultados e direcionar seus investimentos.

Esses dispositivos prometem fornecer uma visão detalhada do posicionamento de uma marca ou produto no mercado e na relação com seus consumidores. Trazendo mais uma possibilidade das empresas em identificar as melhores oportunidades e estratégias de comunicação e marketing.

domingo, 23 de maio de 2010

Ciclo de vida das redes sociais?


Uma matéria do portal de notícias G1 discutiu se a popularidade das redes sociais acabaria incomodando os usuários “pioneiros” ou “veteranos”, como são chamados na matéria, provocando uma mudança destes para novos ambientes virtuais.

Após observar comentários que alguns leitores fizeram em matérias anteriores do Portal G1 sobre redes sociais (os leitores fizeram comentários como “O Orkut é brega”, “Facebook é a bola da vez” e “Orkut sucks, Twitter rules”, “Orkut é péssimo, Twitter domina” e ainda “peço às autoridades jornalísticas que parem de divulgar o Twitter no Brasil. Já basta o Orkut ter sido infestado dessa ralé”), a jornalista apontou um comportamento que estava se destacando na web brasileira: aqueles que aderem primeiro a uma rede social torcem o nariz ao ver seu “clube virtual” ser invadido. Ou seja, a popularidade de uma rede social incomodaria aos usuários pioneiros da rede.

Segundo a matéria, quando isso acontece, os pioneiros optam por abandonar o ambiente (ação conhecida como Orkuticídio, quando no Orkut) ou deixam de atualizar seus perfis com tanta frequência, geralmente investindo em algo novo. Essa debandada já foi vista no Orkut -- quando seus usuários partiram em busca do MySpace, Facebook e afins, e conforme exposto na matéria, começava a dar sinais no Twitter (vale destacar que a matéria é de março de 2009).

A matéria mostra ainda que um blog sobre cultura pop teria feito uma previsão do que acontecerá no Twitter, com base na experiência testemunhada no Orkut. Segundo o post, adolescentes marcarão briga usando o Twitter, surgirão os twitts pagos, o Google vai comprar o Twitter, estrangeiros vão discriminar brasileiros, casais de namorados brigarão por coisas que foram escritas no Twitter dos outros, uma enxurrada de perfis de gatos, cachorros e bebês serão criados e -- é claro -- usuários cometerão “twittercídio”.

Contudo, a própria matéria mostra que essa tendência não é reconhecida por todos.
O professor e pesquisador Silvio Meira não acredita que sites de relacionamento sejam abandonados porque se tornam populares. “O pessoal que começa a rede tem acesso a essa tecnologia em estado alfa e beta, quando os demais usuários ainda não estão lá. Se os early adopters não estiverem usando os sites como parte do que seriam processos essenciais para seu trabalho e vida, não há razão para permanecerem lá, onde nada os prende”. Meira, que é professor de engenharia de software do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, e cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, argumenta que ninguém sai de um site de redes social de uma hora para outra por causa do custo relativamente alto envolvido nesse tipo de mudança, como mensagens que enviamos, que recebemos e muitas pessoas que conhecem aquele endereço. A mudança envolve com maior evidência, em sua opinião, a perda de interesse na rede social.

Já Emerson Calegaretti, diretor-geral do MySpace no Brasil, confirma, na matéria, a existência dessa tendência da ressaca das redes sociais:
“Para uma pequena parcela da população, ter acesso exclusivo a um produto ou serviço tem muito mais valor do que sua utilidade ou benefício percebido”, afirma. “Os early adopters [adeptos às novidades] usam os sites de relacionamento como símbolo de status. Pertencer a uma rede que ninguém conhece ou usa torna essa pessoa um desbravador, um conhecedor de mistérios herméticos que os demais ainda não conhecem.”

No entanto, cabe observar que o sentido de existir de algumas dessas mídias sociais, como o Twitter, por exemplo, não seria o mesmo se fosse só para poucos “privilegiados”. Outro aspecto que deve ser pensado são as apropriações que são feitas das redes quando de suas popularizações.
Enfim, seria essa tendência resultante de um comportamento elitista que se transfere para as mídias sociais? Ou simplesmente uma vontade de alcançar novidades, uma mania de desbravar ambientes ainda pouco “explorados”? Ou a essência da questão são os maus usos que passam a ser feitos das redes, em alguns casos, como os spams, entre outros, que incomodam a tantas pessoas?

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1051970-6174,00-POPULARIDADE+DAS+REDES+SOCIAIS+CAUSA+RESSACA+EM+SEUS+VETERANOS.html

terça-feira, 18 de maio de 2010

Facebook proporciona morte na Austrália - Crime que chocou o país

A jovem australiana Nona Belemosoff foi encontrada morta dois dias depois de ter viajado com um rapaz que conheceu através a rede social Facebook.
Christopher James Dannevig, 20 anos, o assassino, se dizia defensor dos animais em um perfil falso no Facebook, ele a convidou para viajar e resgatar animais feridos em um cerrado ao sul de Sydney, além disso, James criou expectativas em Nona com suposições de lhe conseguir um emprego.

O irmão da vítima, Gary Belemosoff disse que a irmã estava empolgada com a perspectiva e declarou: "Nona disse que se não viajasse perderia o emprego, e que esse era seu grande sonho".

O corpo de Nona Belemosoff, que tinha apenas 18 anos, foi encontrado em um riacho, onde é uma área que predadores (criminosos) e pervertidos freqüentam e executam seus crimes.

Milhares de pessoas colocaram mensagens na página de Nona no Facebook após a notícia de sua morte, se solidarizando e apelando pela maior conscientização das pessoas que se relacionam com estranhos através da internet.

A polícia alertou os perigos representados pelas redes sociais. O policial Russell Oxfordele, um dos investigadores do caso, fez um alerta para os usuários da rede: “Você não sabe com quem está falando, tem que ter cuidado e se prevenir".


Links:


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/australiana-e-morta-apos-ser-atraida-para-falso-emprego-pelo-facebook.html


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/05/100517_facebook_australia_rc.shtml


http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2010/05/18/australiana-e-morta-apos-ser-atraida-para-falso-emprego-pelo-facebook.jhtm


http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4436508-EI294,00-Atraida+para+falso+emprego+pelo+Facebook+australiana+e+morta.html

segunda-feira, 17 de maio de 2010

QuitFacebookDay



Um problema no Facebook gerou insatisfação de alguns de seus usuários: As conversas privadas foram possíveis de ser vistas por conta de um problema técnico. Apesar de um porta-voz do Facebook ter declarado que o erro foi contornado rapidamente, isso gerou protestos por parte dos usuários que decidiram criar o QuitFacebookDay. No dia 31 desse mês, esses mesmos protestantes desativarão as suas contas do Facebook.
No site QuitFacebookDay há os motivos para os quais as pessoas estão estimuladas a sair dessa rede social: “Se você concorda que o Facebook não respeita você, seus dados ou o futuro da web, talvez queira se juntar a nós”.
A matéria afirma que esse “êxodo” gera reflexos no maior serviço de buscas, o Google. Aparece que nas ultimas duas semanas duplicaram o número de pesquisas referentes a “exclusão de conta no Facebook”
Até o momento se passam das 2900 pessoas cadastradas no QuitFacebookDay.






domingo, 16 de maio de 2010

Utilização de comentários indevidos no Twitter pode causar demissões


É cada vez mais frequente o número de casos de demissões causadas por determinadas postagens de funcionários no Twitter. Um desses casos, que é citado na matéria, é o do jornalista Felipe Milanez, da revista National Geografic, que foi demitido por fazer críticas à revista Veja, através do microblog. Aproveitando esse caso como gancho, a matéria traz basicamente 5 dicas para que as pessoas evitem problemas profissionais, tais como:


1) Não abordar questões internas da empresa

2) Ter a consciência de que o Twitter é um ambiente público

3) Não identificar vínculo direto com a empresa, a menos que seja um microblog corporativo

4) Procurar não falar mal de empresas concorrentes

5) Evitar temas polêmicos


Todas essas dicas aí abordadas por Rui Maciel, do IDG Now, apenas reforçam a idéia de que não podemos separar as dimensões "reais" das dimensões "virtuais" que permeiam o nosso cotidiano. Nesse caso, atitudes que não seriam consideradas como corretas no meio profissional, presencialmente falando, devem também ser levadas em conta quando lidamos com ferramentas virtuais das quais dispomos, sobretudo quando nos atentamos para o fato de que recursos mediados pela internet possuem um enorme alcance e que estes são tornados públicos com grande facilidade. Sendo assim, atualmente, comportamentos de funcionários em redes sociais também servem como motivo de análise de conduta profissional.


terça-feira, 11 de maio de 2010

Protesto contra lei anti-imigração chega ao Twitter e Facebook

Milhares de pessoas aproveitaram as habituais comemorações do mês de maio, que homenageia o trabalhador, em dezenas de cidades, para marchar contra a nova lei de imigração do Arizona, promulgada pela governadora republicana Jan Brewer na semana passada e que entrará em vigor dentro de dois meses.

Mas, os protestos contra a lei anti-imigração chegaram às redes sociais Facebook e Twitter, onde é possível achar grupos e mensagens contra a norma que permite a polícia do Estado deter qualquer suspeito de ser imigrante ilegal.

No Facebook é possível encontrar dezenas de grupos que expressam sua rejeição à lei, muitos deles com a cara da governadora Jan Brewer e a suástica nazista. No total, são milhões de pessoas que decidiram manifestar através desta rede social sua rejeição à lei SB1070; entre os mais numerosos está um grupo nova-iorquino que congrega cerca de 1,5 milhão de opositores.

Um dos mais originais é "Sim, sou hispânico. Não, o senhor não precisa ver meus papéis", criado por Guillermo Hernández, um hispânico radicado no Arizona, e que conta com 25 mil seguidores.

Menores são os grupos que pedem o boicote econômico, que congregam milhares de pessoas. Não ir às compras nesse estado dos EUA, apoiar que a governadora republicana Jan Brewer não possa viajar ao México e transferir eventos esportivos destacados que têm lugar no Arizona são algumas das sugestões dos internautas.

Outro grupo pretende transformar o dia 23 de maio no Dia Mundial do Boicote Econômico ao Arizona. Por enquanto, ele conta com 694 seguidores.

O Twitter, outra grande rede social, não tinha hoje nem a lei nem o boicote econômico entre os temas que protagonizam a maioria de suas mensagens, mas uma busca permite ver que o Arizona seguia estando presente nas mensagens dos internautas.

No Twitter da governadora Brewer aparecem links para sua conta no YouTube e para notícias onde explica sua postura a favor da lei, mas não fala das mensagens de rejeição que a esta altura alguns usuários a dirigem.

De acordo com os números oficiais do México, os visitantes mexicanos deixaram US$ 244 milhões no Arizona no ano passado; reciprocamente, o número foi similar.

Segundo as estatísticas, o número de visitantes entre o Arizona e o México - nos dois sentidos - foi de 15,4 milhões de pessoas em 2009.

Lins relacionados:

http://www.estounamidia.com.br/guide_257047_Protesto-contra-lei-anti-imigracao-chega-ao-Twitter-e-Facebook.html

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/mais-de-100-mil-pessoas-protestam-nos-eua-contra-lei-anti-imigracao-do-arizona.html

http://www.publico.pt/Mundo/milhares-de-norteamericanos-protestam-contra-nova-lei-de-imigracao-do-arizona_1435057


sexta-feira, 7 de maio de 2010

Redes Sociais nas Empresas


Importantes ferramentas de marketing, as mídias sociais têm sido cruciais para as empresas em todo seu processo de divulgação de marcas e produtos e principalmente como fonte de desejos, opiniões e comportamentos dos consumidores. Tal Fato, tem sem dúvida, colaborado para o crescimento de empresas que adotam as novas mídias digitais e que a vêem como mecanismo eficaz de comunicação com seus públicos, tendo em vista os resultados de experiências no setor que se mostram cada vez mais promissoras. E é um pouco dessa nova realidade corporativa proporcionada pelas redes sociais, que pode ser vista na reportagem seguinte.

sábado, 1 de maio de 2010

Orkut ainda é a rede social preferida no Brasil


Apesar do crescimento de sites como o Facebook e Twitter no Brasil, o Orkut ainda é a rede social preferida dos brasileiros. A informação foi divulgada, ontem - 30 de abril, em pesquisa da Serasa Experian Hitwise, que exibe as condições de acessos dos principais sites de relacionamento utilizados no Brasil.
De acordo com o estudo, tanto o Twitter quanto o Facebook tiveram crescimento de acessos, com alta de 768% e 804%, respectivamente. Entretanto, a representatividade dos dois sites ainda é baixa quando comparada ao total de navegação. Enquanto o Orkut possui 62,14% de acessos no segmento de “Redes sociais e Fóruns”, o Facebook registra apenas 2,45% e o Twitter 1,91%.
Entre os sites de relacionamento, o YouTube apresenta boa colocação, logo após o Orkut, com 17,23% dos acessos do segmento.
Na relação de acesso entre todos os sites, o Orkut aparece em segundo lugar, perdendo apenas para o buscador do Google.

Novidades sobre redes sociais:

http://www.techlider.com.br/

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Novo Messenger Integrará Redes Sociais


O presidente da Microsoft, Steve Ballmer, anunciou nesta quarta-feira (28) que o Windows Live Messenger servirá também para agregar redes sociais ao serviço de mensagens instantâneas. As novas funções do Messenger foram apresentadas, de modo que as diferenças consistem numa função de chat com vídeo em alta resolução, integração com o Facebook, como também na possibilidade de utilização de outros serviços on-line, tais como My Space, YouTube, Twitter, dentre outros. Todo o conteúdo enviado para o usuário, através dessas redes, poderá ser visto na janela da nova "página social", e inclusive ser selecionado, por critérios de afinidade.
Não por acaso, o país escolhido para a divulgação do novo serviço foi o Brasil, devido ao fato de possuirmos o maior número de usuários ativos do Messenger, alto índice que totaliza 46 milhões de brasileiros. Ainda de acordo com a matéria do G1, um dado relevante deve ser levado em conta: o internauta brasileiro passa 25% do seu tempo utilizando o Messenger. Assim, podemos deduzir que, muito provavelmente, o tempo dedicado ao novo Messenger irá aumentar, sobretudo pelo fato de haver uma convergência de mídias sociais, o que oferece maior comodidade na administração de ferramentas virtuais, bem como de conteúdos diversificados.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um novo vício: as mídias


Um estudo realizado pela Universidade de Maryland concluiu que jovens que ficam sem se conectarem às suas redes sociais apresentam sintomas semelhantes aos dos viciados em álcool e drogas.
O experimento intitulado “24h Unplugged” foi feito com 200 estudantes de 18 a 21 anos e eles passaram um dia inteiro sem utilizar qualquer aparelho eletrônico que tivesse conectado às mídias (iPods, Blackberries, TV, computador,...). As expressões que os jovens usaram para exemplificar os sintomas dessa ausência dos aparelhos foram similares aos dos dependentes de álcool e drogas: “desejo incontrolável, muita ansiedade, apreensão extrema, tristeza profunda, tensão e loucura”.
Com essa experiência, a coordenadora da pesquisa, Susan Moeller, conclui que “os universitários americanos, hoje em dia, são dependentes das mídias”

Matéria completa: Guia do Estudante
Imagem Google

domingo, 25 de abril de 2010

Redes sociais de nicho: elas sobrevivem?



Tendência há alguns anos, as redes sociais de nicho começam a ter um alcance expressivo dentro da web 2.0 e já se estendem, em todo o mundo, com o objetivo de atender as necessidades de grupos específicos com interesses em comum. Mas, no entanto, tais redes vêm enfrentando o desafio de sobreviver a um mercado dominado pelas grandes mídias sociais com milhões de usuários, como o Orkut, Facebook e Twitter.

Discutindo o tema, a revista veja destacou o caso do Yahoo, um dos maiores gigantes da web, que anunciou em 2008 o fim do Kickstart, rede social de caráter profissional. O site foi fechado após ser ‘engolido’ pela avalanche Linkedin, com cerca de 45 milhões de pessoas cadastradas. Hoje, o site de perfil corporativo está avaliado em 1 bilhão de dólares. Já o Kickstart foi direcionado a um produto similar no Yahoo – o HotJobs!

Contudo, na matéria da revista, a pesquisadora e professora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Raquel Recuero, afirma que as redes de nicho podem sim sobreviver na web desde que adotem plataformas participativas que realmente utilizem o site para manter contato. E acrescenta ainda, que a grande problemática esta na questão da sobrecarga de redes sociais.

Diante disso, as redes sociais de nicho precisam se dedicar a desenvolver elementos que proporcionem a eficiência do serviço, despertem o interesse do usuário em interagir com os demais participantes e apresentem informações específicas que não serão encontradas em qualquer outro site. Passando assim, a ter alguma chance na escolha das plataformas sociais, que preferencialmente incidem sobre as redes maiores, bem estruturadas, com inúmeras funções e com laços de amizade consolidados, deixando em segundo plano, sites participativos de grupos específicos.

Vale ainda lembrar, que as redes sociais de hoje, com seus milhões de usuários também tiveram que trabalhar em suas plataformas, desenvolvendo mecanismos e inovações que despertassem o interesse de novos integrantes até atingirem a popularidade da internet e se tornarem grandes redes.



Conheça outras redes sociais de nicho


byMK
Rede social brasileira de Moda e Estilo, gratuita. Os usuários da rede têm a oportunidade de viver a experiência de criar seus próprios looks com as peças que são colocadas no site pelos parceiros ou que são capturadas da Internet pelos próprios usuários, podendo compartilhar opiniões, criar contatos e exercitar sua criatividade. Todas as imagens de itens e looks criados pelo usuário podem ser compartilhadas, possibilitando total interação.
http://www.bymk.com.br/

Livemocha
Rede social internacional onde os usuários podem aprender línguas através de lições audiovisuais, além de dicas e comentários enviados por outros usuários. A maioria dos cursos são gratuitos, mas existem opções pagas. Em alguns cursos há recursos adicionais, como tutores oficiais e possibilidade de download de arquivos e textos. A rede disponibiliza cursos de Inglês, Italiano, Espanhol, Português (Brasil), Francês, Híndi, Alemão, Islandês, Mandarim, Japonês e Russo
http://www.livemocha.com/

MovieMobz
Rede social brasileira dedicada aos cinéfilos. Nela você pode conhecer pessoas novas, listar seus filmes favoritos, trocar informações, escrever críticas e formar MovieClubes. A partir do catálogo, pode escolher o que deseja assistir na telona - entre títulos independentes e clássicos, já digitalizados - e ainda pode mobilizar a comunidade para levar o filme de sua preferência ao cinema mais perto de você.
http://www.moviemobz.com/

Skoob
Rede social onde você diz o que está lendo, o que já leu e o que ainda vai ler, seus amigos fazem o mesmo e assim, todos compartilham suas opiniões e críticas.É também um lugar para fazer novos amigos, tem muita gente que gosta dos mesmos livros que você, nosso papel é ajudá-lo a encontrar essas pessoas e saber quais são suas dicas para a sua próxima leitura.
http://www.skoob.com.br/

Solidariedade na rede

Foi lançado no início do mês de março o Veia Social, um site de relacionamento segmentado para doadores e receptores de sangue. A interessante iniciativa - que tem como objetivo estimular a doação de sangue por meio de redes sociais - promove interação e facilita o encontro entre as partes envolvidas na doação de sangue e se mostra um importante meio de mobilização. O projeto sem fins lucrativos foi idealizado por Lula Ribeiro e Laila Sena e site foi desenvolvido pela Prime Web Consulting, empresa carioca de consultoria e marketing na internet.
A rede social, que une doadores e receptores de sangue em todo o Brasil, apresenta recursos já conhecidos das redes sociais famosas através dos quais o internauta cria o seu perfil, pode fazer e adicionar amigos, administrar e entrar em comunidades e deixar depoimentos. Além disso, é possível incluir álbuns de fotos, vídeos e até criar um blog para compatilhar histórias de doação ou receptação de sangue. O usuário pode ainda integrar a conta no Veia Social com uma conta no Twitter. A rede social ainda possui um blog, comandado pelos administradores do site. Nele, são anunciados campanhas e novidades na área.
Podem ser encontradas informações sobre como se tornar um doador, locais onde ocorrem as coletas de sangue e um espaço para pedidos de doação. Os usuários que efetuarem um pedido de doação devem completar um formulário - informando o local, tipo de sangue que precisa e os dados necessários para que os voluntários possam ajudar - e todos os dados são analisados e encaminhados para os canais de comunicação da rede. Assim como as ações da instituição são divulgadas em redes sociais, as solicitações de doação são publicadas em um post no Veia Social e encaminhada para o perfil oficial da instituição no Twitter e no Facebook.
Conforme exposto em uma matéria no site IDG Now!, atualmente a rede social possui cerca de 300 membros, mas a estimativa de seus criadores é de que até outubro deste ano a rede já esteja com 2500 participantes de todo o País. Para fazer parte da rede social, é necessário preencher um cadastro no site.

O Veia Social contribui para fortalecer o engajamento das pessoas com relação à doação de sangue na medida em que permite que os internautas compartilhem experiências, discutam o assunto e, assim, conheçam mais sobre ele. É um site de relacionamento que surge para facilitar a comunicação entre as pessoas que querem ajudar e que precisam de ajuda.

Fonte:

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Buzz - "a rede social robô!"

Desde o lançamento, em fevereiro, a rede social Buzz* tem sido motivo de percalços para o Google, que foi obrigado , logo depois do lançamento do serviço, a mudar a forma automática de adesão dos usuários devido à acusação de violação de privacidade. Como se não bastasse, o Buzz tampouco conseguiu se mostrar um competidor das redes sociais Facebook e Twitter, razão de sua criação.
O sucesso esperado não foi alcançado, muito menos entre humanos, o site Terra anunciou no ultimo dia 21, que de acordo com o levantamento do site PostRank, 89% do conteúdo do Google Buzz é compartilhado por feeds do Google Reader ou outras de fontes automáticas.
A pesquisa revela que 62,57% do conteúdo é originado no Twitter, serviço concorrente, graças a ferramentas de compartilhamento. Informações compartilhadas de sites, sem nenhum acréscimo, sequer um comentário, equivalem a 26,47% do total do conteúdo. Ou seja, em números redondos, 89,04% das atualizações são automáticas de outras redes sociais. O PostRank chama o Buzz de "rede social robô". E afirma, "Infelizmente não temos visto muito conteúdo original ou gerado diretamente por humanos no Buzz". Enquanto o twitter segue atraindo, cada vez mais, "adeptos humanos" e se expandindo pelo mundo de forma meteórica.

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4393248-EI4802,00-Buzz+e+rede+social+robo+aponta+levantamento.html



*Buzz

Enteda como funciona a rede social:

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4254763-EI4802,00-Gmail+tera+microblog+para+enfrentar+Twitter+e+Facebook.html

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4255236-EI4802,00-Buzz+novo+servico+do+Google+integra+redes+sociais+ao+Gmail.html

O novo serviço do Google, lançado em 9 de fevereiro, integra redes sociais ao Gmail, dentro de uma área especial ,logo abaixo da caixa de entrada (que já foi retirada, pois usuários fizeram diversas reclamações).

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4321159-EI4802,00-Google+remove+Buzz+da+caixa+de+entrada.html

O produto foi criado com pilares resgatados de outras redes: seguidores automáticos (com conteúdo das pessoas que você mais tem contato via e-mail); experiência rápida de compartilhamento (conteúdo de fotos, vídeos, links, páginas do Flickr e do Picasa e até mesmo Twitter); divisão entre conteúdo público e privado criado pelo usuário e integração com a caixa de entrada (notificações de comentários e novos posts).
Todd Jackson, gerente de produto do Google disse: "O Buzz é um novo mundo dentro do Gmail".
O Google anunciou que o Buzz funciona em celulares, direto pelos endereços google.com e buzz.google.com e em aplicativos para Android e iPhone, além de uma atualização do Google Maps para esses celulares que integra o recurso Latitude, de localização, ao Buzz. A idéia é focada em permitir que quem estiver conectado ao Gmail possa ver o que seus amigos e conhecidos estão fazendo ou as informações que desejam passar. Como no Twitter, as mensagens permitidas são curtas e só podem ser postada uma por vez.