quinta-feira, 3 de junho de 2010

"Quit Facebook Day" contribui para mudanças nas configurações de privacidade da rede social


O movimento "Quit Facebook Day", ocorrido no dia 31/05, conseguiu mobilizar 31 mil usuários a deixarem de utilizar o Facebook, cancelando suas contas na rede social. Com o objetivo de atingir uma grande quantidade de pessoas no protesto contra os problemas de invasão de privacidade ocorridos, a ação acabou repercutindo bastante, a ponto do criador da rede (Mark Zuckerberg) se pronunciar para dar explicações, dias antes da data marcada para o movimento.

De acordo com a matéria, as principais mudanças anunciadas por Zuckerberg são as seguintes: o usuário poderá alterar as configurações dos conteúdos veiculados por ele na rede, de acordo com o grau de proximidade que possui com as outras pessoas; o usuário não terá mais a necessidade de disponibilizar várias informações públicas; a diferença na maneira de administrar informações básicas e aquelas presentes no perfil do usuário; e o Facebook evitará que sites externos tenham acesso a informações do usuário.

Dessa forma, a mobilização das pessoas faz-nos pensar que algumas decisões podem e devem ser conseguidas através de medidas que externalizam a insatisfação com determinado tipo de serviço. Logo, a rede social tem que se adequar às necessidades e exigências de seus usuários, para não correr o risco de perder adeptos. Em um ambiente considerado como tão livre quanto a Internet, discussões que trazem à tona a temática da privacidade e do limite sempre existirão, sendo imprescindível o processo de adaptação ao feedback dos participantes, como também não perder de vista as questões éticas.


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